Ela era do tipo que
sorri na chuva. Acabara de descobrir um defeito no coração, mais precisamente
em uma das válvulas. Que válvula era? Vai saber! Ela não queria saber... Por
que ela já tivera mais de duzentos problemas de coração antes. E, no salgado daquele
momento, puxou uma bala do bolso e a pôs na boca. Tão doce, tão doce, tão doce
é o gosto de viver! E no sabor da sua existência, ela sabia que não pararia de
sorrir. E é isso que eu acho mais bonito: Sorrir até quando a vida não deixa.
CLARISSA DAMASCENO MELO
Sorrir é ato de coragem, exercício constante.
ResponderExcluirsorrir é bonito por que é difícil...
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