Você supõe o que eu passo,
O que eu penso
E o que eu faço...
Mas a verdade é que tens medo
Dos meus passos...
Dos passos gelados que passeiam de madrugada por cima da cama gelada sem forro sem mágoas com lágrimas de nós que não existimos à sós. De que tens medo se eu me perco me atrevo e no desassossego eu não volto jamais....?!
Mas a verdade é que tens medo
Dos meus passos...
Me diga afinal o que te aflige o que te faz mal o que te faz incoerente inconsequente ser vivente em sua mente me faz morrer...
Você supõe o que eu passo,
O que eu penso
E o que eu faço...
Mas não diz jamais sobre janelas que se abrem que são delas.. Delas que já se foram e que também não voltam atrás... Tu reclamas de solidão mas em seu coração o que existe é fato é rastro é um sem-fim de coisas.
Mas a verdade é que tens medo
Dos meus passos...
Mas a verdade é que tens medo
Dos-meus-passos.
Clarissa Damasceno Melo
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