Ironitizar a voz que sai roca
Os dedos que doem
e a ideia que some.
Evangelizar a dor de garganta
a dor no corpo
e a dor de alma.
Dizer que sente dor
que sente febre
mas que não sabe o que tem.
É dor de poeta.
Que só sabe sentir,
mas não sabe o que é.
CLARISSA DAMASCENO MELO
(À pedido de João Paulo Hoffmann)
Tudo em excesso. Adorei!
ResponderExcluirPoetas sempre sentem muito, muito amor muita dor muito prazer muito horror, muita beleza, muita alegria muita tristeza
ResponderExcluirpoeta mas quando tudo isso se mistura vira o caos uma loucura!! e o verso vem... e se não se escreve vai pro além!!1