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segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Dor de poeta.

Ironitizar a voz que sai roca
Os dedos que doem
e a ideia que some.

Evangelizar a dor de garganta
a dor no corpo
e a dor de alma.

Dizer que sente dor
que sente febre
mas que não sabe o que tem.

É dor de poeta.
Que só sabe sentir,
mas não sabe o que é.

CLARISSA DAMASCENO MELO

(À pedido de João Paulo Hoffmann)

2 comentários:

  1. Poetas sempre sentem muito, muito amor muita dor muito prazer muito horror, muita beleza, muita alegria muita tristeza
    poeta mas quando tudo isso se mistura vira o caos uma loucura!! e o verso vem... e se não se escreve vai pro além!!1

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